A edição 2024/2025 do Plano Safra para a agricultura empresarial dedicou R$ 2,80 bilhões para o acesso exclusivo das cooperativas. Será R$ 1,80 bilhão disponível por meio do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecop) e R$ 1 bi pelo Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-Agro Giro).
Em relação ao ano-safra anterior, o Prodecoop apresentou uma redução de 5,3% nos recursos, já o Procap-Agro Giro um aumento de 5,3%. Esses programas fazem parte da modalidade “Investimento” do Plano Safra 2024/2025. Ambos podem ser contratados a uma taxa de juros de 11,5% ao ano.
Essa modalidade trouxe ainda uma ampliação de 300% nos limites das cooperativas para a linha Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) acima de 6 mil toneladas, passando de R$ 50 para R$ 200 milhões.
Para a modalidade “Custeio e “Comercialização”, os recursos não são exclusivos, mas dedicados a demais produtores e cooperativas, na mesma categoria. O montante é de R$ 235,49 bilhões, um aumento de 6,9%, ou R$ 15,24 bilhões, em relação ao Plano Safra anterior. Os recursos poderão ser contratados a uma taxa de 12% ao ano.
Outra mudança nesta edição do Plano Safra foi a exigência de no mínimo 75% de produtores rurais com DAP/CAF no seu quadro social para acessar os recursos do Pronaf Agroindústria e Pronaf Industrialização.
No Plano Safra 2024/2025 da Agricultura Familiar houve um aumento de recursos de 6,2%. A ampliação se deu no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) que, para este ano safra, contará com R$ 76 bilhões em recursos. Somado as outras modalidades, o Plano Safra 2024/2025 da Agricultura Familiar disponibilizará R$ 85,7 bilhões.
“O crescimento dos recursos destinados às cooperativas no Plano Safra 2024/2025 reflete o reconhecimento da importância do cooperativismo para a agricultura brasileira. Essa ampliação dos valores de investimentos e custeios são essenciais para que nossas cooperativas possam continuar promovendo o desenvolvimento sustentável, gerando empregos e fortalecendo a economia local. Contudo, vemos como um retrocesso a exigência de 75% da DAP/CAF, com reflexo negativo na expectativa de investimentos”, destaca o presidente da OCESC, Vanir Zanatta.
Por: Assessoria de Comunicação Interna da OCESC.